27 setembro 2005

R.I.P.

Depois de enterrar os mortos, a vida segue. É incrível como as pessoas se tornam indigentes na vala comum. Cruel e real. Mas no final das contas, quem se importa?

24 setembro 2005

Platônico

Eu gosto muito de estar com ele, de conversar, rir, chorar as mágoas às vezes, de dividir os sentimentos... quero conhecê-lo. Quero que me conheça. Mas por enquanto, é só um devaneio. É a jujuba mais gostosa que está escondida no fundo do pacote.

22 setembro 2005

Há de ter alguma teoria a respeito dos motivos que levam certas pessoas a só se interessarem por quem não se interessa por elas. Só masoquismo e falta de amor próprio é óbvio demais. Gostar de sofrer também. Será que isso tem a ver com alguma experiência de abdução? A verdade está lá fora? A verdade é apenas um produto da imaginação ou um mito inventado por alguma mãe desocupada no começo dos tempos pra pôr medo nos filhos com imaginação fértil? Vai saber...
Quem escreve pra exorcizar, põe o dedo aqui. ;-)

Acabei de perder um texto, tou puta. Num era pra ser...

18 setembro 2005

Dias negros.

café + cigarro + mente inquieta + deprê + semana de provas + hormônios = será que vou sobreviver?

Não lembro quem me disse isso, mas concordo em gênero, número e grau: o maior desafio da vida é sobreviver a si mesmo.

15 setembro 2005

Então...

Nesse mundo filho de uma puta e desbussolado, eu tou cada vez mais achando tudo horrível. Não que eu preste ou seja cheia de virtudes, bemmm longe disso, mas tem horas que dá vontade de jogar tudo pro alto. Pronto, falei.

13 setembro 2005

Riso

Ouviu ele dizer algo sobre querer um pouco de amor e o beijou, não porque estivesse disposta a dá-lo, mas para conseguir segurar a imensa vontade de rir daquela situação. Ele mal sabia o nome dela e provavelmente não sabia o que estava fazendo com ela ali. Talvez fosse tédio, falta do que fazer, carência, talvez tivesse achado ela gostosinha, por que não? Talvez ele fosse romântico, do tipo que se apaixona fácil.
Para ela, o caso dele era álcool combinado com carência e falta do que fazer... Mas e o caso dela? Pensou... É, era só tédio mesmo. Não acreditava em amor, e a sua paixão já tinha um dono que não a queria. Achava que esse tipo de distração faria com que ela talvez o esquecesse, e numa hipótese mais remota, talvez até se apaixonasse por outra pessoa. Sabia que isso era um erro, mas de qualquer maneira, nada fazia muito sentido para ela. No final das contas, se condenaria por ter rido dele, mesmo que fosse mentira, pois não conseguia mais admitir seu próprio cinismo. E depois riria de si mesma e de toda a situação, afinal de contas, o que é o amor quando se está de porre?