Ela gelou quando ele pegou em sua mão e começou a acariciá-la; não sabia como reagir aos carinhos dele. Não sabia como reagir à sua própria reação. Tinha sentido o rosto queimar de vergonha como uma adolescente - o que a aumentava muito mais. Ela tentou disfarçar, mas não conseguia parar de prestar atenção no que ele dizia, tudo era motivo para ela abrir um sorriso, se voltar para ele, puxar conversa. Ele não era propriamente o tipo dela - franzino, muito branco - mas era aquele tipo de homem que sabe levar uma mulher na conversa, não pelo hábito da cafajestice, mas porque era bom ouvinte, conselheiro... o paraíso de qualquer mulher carente de atenção. E sim, ela era habitualmente carente. Mas havia um algo mais nele que ela não conseguia discernir, e isso a deixava curiosa, excitada pelo mistério, pelo diferente, já que ela era o oposto.
Conversaram a noite toda animadamente, ela relaxou e retribuiu aos carinhos dele. Quando decidiram ir embora, ele a abraçou como se não quisesse soltá-la. Ela sentiu vontade de não o soltar mais, mas... Ele beijou o rosto dela e cada um foi para seus respectivos destinos. Ele ela não sabe, mas ela foi frustrada, sem saber o que era o algo a mais nele.
17 janeiro 2006
Ébria
Há muito não posto bêbada...
-----
Hoje foi uma noite de lembranças dos velhos tempos. Se eu caísse dura agora, não morreria realizada, mas ainda sim morreria feliz. Vivi intensamente da maneira que achei melhor.
-----
Odeio ter idéia fixa a respeito de uma pessoa. E não sei o que é passar vontade.
-----
Hoje foi uma noite de lembranças dos velhos tempos. Se eu caísse dura agora, não morreria realizada, mas ainda sim morreria feliz. Vivi intensamente da maneira que achei melhor.
-----
Odeio ter idéia fixa a respeito de uma pessoa. E não sei o que é passar vontade.
11 janeiro 2006
Enquanto isso no playground...
...vou jogar vídeo game até o resto da minha massa cinzenta fritar!!!!
10 janeiro 2006
09 janeiro 2006
Higiene
Vomitou sua última gota de sangue. Lavou o rosto, escovou os dentes e saiu. Sem vida, porém limpinha.
02 janeiro 2006
Otimismo
A cada ano que passa fico mais de saco cheio com as festividades de fim de ano. Tudo comercial. Uma puta correria pra uma ilusão de felicidade - no Natal a duração varia conforme a quantidade de comida e no ano novo, 10 segundos antes da virada, uns 10 minutos depois (em média o tempo da queima de fogos). Affe.
E antes que eu me esqueça: o futuro é velho, é podre e cheira mal.
Cheers!
E antes que eu me esqueça: o futuro é velho, é podre e cheira mal.
Cheers!
Assinar:
Postagens (Atom)