E eu permaneci ali, observando as lágrimas caírem daqueles olhos verdes. Ocorreu-me a idéia de abraçá-lo, confortá-lo, mas não consegui ao menos me aproximar - lidar com a sensibilidade alheia implicaria em lidar com a minha própria. E não, não estava preparada para isso. Mas por um momento, as lágrimas foram como um sopro de vida suficiente para despertar algo adormecido, mas não para movê-lo. Por um momento, os papéis se inverteram: o protegido guardou o protetor.
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