Era o título da palestra que abriu a semana jurídica na faculdade. Na verdade, a palestrante foi mais vender o livro dela do que acrescentar algo novo, mas mesmo assim foi uma das palestras mais divertidas que assisti, ela era um tipo extremamente espirituoso - o que é raro em se tratando de palestrantes em Direito.
Entre os risos e os aplausos - principalmente da platéia feminina - ela foi contando casos famosos de crimes passionais, fazendo uma observação aqui e ali sobre as leis, os costumes da época e a alegação de legítima defesa da honra por parte da defesa. Segundo ela, a grande maioria dos crimes passionais são cometidos por homens, e uma das características desses crimes são que as vítimas geralmente são desfiguradas, numa tentativa do agressor de se desvincular da imagem da vítima - o que particularmente achei curioso, mas psicologia criminal não é minha área, então não vou me atrever a palpitar.
Em relação às mulheres, o índice desses crimes é pequeno - o que me causou espanto, pois achava que elas também matassem bastante por amor. Mas depois acabei lembrando que a vingança feminina geralmente se resume a arranhar o carro, fazer escândalo ou infernizar o pobre infeliz o resto da vida.
Embora uma das perguntas principais da palestra fosse sobre a possibilidade de quem ama matar, o que mais me deixou pensativa foi a diferença entre o comportamento de homens e mulheres diante da mesma situação. Por que matar se simplesmente é mais simples torturar o objeto amado aos poucos?
O que realmente leva a refletir: Qual dos dois seria o mais cruel?
ResponderExcluirO homem, que tira a vida da parceira em breves minutos (quer seja através de estrangulamento, facadas ou tiros) ou a mulher, que recorre à pressão psicológica?
Não que eu esteja defendendo minha categoria, mas acho que as mulheres são piores. Adeptas da tortura à moda chinesa, que não chega a matar, muitas vezes sequer a ferir. Mas que causam transtornos muitas vezes muito mais dolorosos que punhaladas.
Mulher é um bicho bão. Mas às vezes me assusta!