24 setembro 2007

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Mais um dia, uma semana, um mês, um ano e uma vida a menos. E tudo pro alto, às favas, pro inferno, pro raio que o parta... têm coisas nessa vida que a gente precisa exorcizar pra poder dar continuidade, pra parar de travar todas as outras... mas a gente simplesmente não consegue. Por comodismo, medo do novo, orgulho, ignorância... ou qualquer outra coisa. Mas raramente é por circunstâncias e pessoas alheias à nossa vontade. Eu sempre me recusei a acreditar que às vezes a gente não pode ter as rédeas da própria vida, a não ser na morte - o que implica em ser totalmente responsável pelos meus atos sempre. Só que ultimamente eu não ando querendo ser tão responsável assim... nem por mim, nem por ninguém, nem por porra nenhuma. E as coisas vão se acumulando... situações, problemas, pessoas... ciclos que não fecham porque eu decidi largar pra lá e sair pra brincar. Como se elas não existissem, como se eu não fosse reponsável por nenhuma delas. E no caminho eu ando deixando alguns pedaços importantes, que não vai dar pra colar depois, porque vão perder o formato certo do encaixe e não vai dar pra voltar atrás. Paciência.
Levei uns três trancos esse final de semana que me fizeram repensar várias coisas a respeito disso: já passou da hora de recolher o lego da calçada, voltar pra casa e me arrumar. E arrumar a bagunça toda que eu fiz. Talvez assim eu recupere minhas noites tranqüilas de sono, que saíram pra brincar também há uns 3 meses e não voltaram.

Um comentário:

  1. (Dizem que inventaram uma super-cola e uma super-tesoura, mas que são de uma marca única e não estão à venda. Dizem por aí que é um tipo que só pode ser doada, e qto mais se doa, mais se tem (com ou sem circunflexo?)pra doar.)
    Beijinhos.
    ;)

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