12 setembro 2007

Variedades...

Pra variar... mais uma madrugada adentro sem sono. E pensando, pensando. Os espíritas dizem que nós escolhemos como queremos vir ao mundo... bom, às vezes eu acho que não entenderam direito as minhas especificações. Eu queria vir só porra-louca, mas aí algum espírito de porco cismou que eu tinha que pensar também... affe. E o pior é que nem tem o número do Procon lá de cima, ou de baixo pra reclamar...
Às vezes a gente passa por tanta coisa ruim de uma vez que não sabe como é que vai conseguir dar conta de tudo e levantar, ou melhor, não se abaixar ou não deixar a peteca cair. É fato que eu ando numa fase péssima, com vários problemas que não dependem de mim e não têm solução visível. Mas ainda consigo rir, me divertir e levar. Eu não sei como funciona a superação com as outras pessoas, mas cada vez que as coisas pioram, primeiro eu reajo muito bem e faço o possível pra logo depois (quando tudo começa a esboçar uma melhora) afundar... e logo depois renascer. E continuar rindo, me divertindo e levando. Não acho que o sofrimento seja enriquecedor ou torne as pessoas melhores, mas não reclamo - só acho curioso esse mecanismo mesmo. Precisava conversar com alguém da linha de montagem pra saber como é que funciona isso, porque na boa, acho bacana. Deve ser a compensação pela falha de me fazerem pensante.

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A melhor frase que ouvi no último mês é completamente impublicável.
Dentre as pérolas... uma das mais engraçadas foi uma amiga bêbada num posto de gasolina gritando "Obrigada, céu!", "Obrigada, vinho!", "Obrigada, pé na bunda!" e eu tão bêbada quanto, tentando explicar que Deus tinha um plano pra nós. O problema é justamente que o plano de Deus não saiu do plano dos planos, pelo jeito. Continuamos na mesma.
Outra ótima foi de um colega de trabalho: "Querida, me dá seu cigarro, vou te proteger de ter eczema(!!!) pulmonar...".

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Descobri uma coisa interessante sobre escrever sobre particularidades impessoalmente: documentar sentimentos é óteeemo pra pagar a língua depois. E o fato de ser impessoal torna pra você que sentiu, mais pessoal ainda. É você no espelho esfregando o que disse na sua própria cara. Sem dó nem piedade, porque não há ninguém mais cruel conosco do que nós mesmos.

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E a última revolta: a reforma ortográfica vai abolir tremas... só porque eu adoro. Mas como toda boa pessoa reacionária e retrógrada, vou continuar usando freqüentemente.

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E a última coisa: adaptação é um lance que existe... disfarçado de maturidade.

3 comentários:

  1. Anônimo10:40 AM

    hauahuahua
    Mano, meu "eczema" deve ta crescendo muito! rss

    Eu pago a lingua a cada dia, coisas que eu achava absurdo ontem, hoje acabo fazendo!

    E viva os remedios de tarja preta que me deixam ver o mundo azul!!!!!

    Sabado eu muito bebada repetia o tempo todo "essa eh a fu, e essa sua miga... entendeu? Fu, miga..." aff, eu sou muito podre!

    beijos

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  2. Desde ontem estou pensando em comentar este post mas não consigo; a reforma ortográfica ainda não me desceu até agora! O que irão oficializar da próxima vez? O infâme miguxês?

    É sinal do fim dos tempos, francamente!

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  3. Eu igual ao Ricardo, não sei o que comentar, porque a mescla de pessoa adulta com menina é tão deliciosa... Quando leio qualquer uma delas eu curto, e sou insuspeita, aviso a quem interessar possa.
    Mas ó, nem queira questionar com o pessoal da linha de montagem, pode ser que eles resolvam mudar alguma peça, aí fu*, eu prefiro vc assim mesmmmm....
    [Vou voltar pra minha leitura do livro do Maximiano Campos, Os cassacos,que tem um trecho nele que é quase uma transcrição do teu texto, depois eu escrevo aqui procê ver]
    Beijinhos.

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