11 junho 2007

Diamonds on the inside

E em ritmo de segundona braba... uhuuu!!!


Provas, trabalhos, projeto de monografia, rock and roll, estágio, vida noturna, show da Ivete(aaaaaaaaahhhhhhhh!) e sei lá mais o quê. É muito pouca massa encefálica pra processar muita coisa. Será que a coordenação do curso aceita um tratado sobre crises existenciais durante o curso? Sou phd nisso. Uma redação sobre as minhas férias também seria suuper legal. Reta final de curso é inconstitucional. E se tudo der certo, daqui a um ano e meio, canudão na mão, desemprego e mais crises existenciais!

Como essas coisas são engraçadas... tenho um amigo que está nessa fase de cursinho, de descobrir o que é que quer cursar. Me vejo nele, às vezes. Não tinha a mínima idéia do que ia fazer, fiz vários testes vocacionais. E na época, apontavam para Psicologia, algo relacionado à artes, Direito, Turismo e Publicidade. E escolhi logo Direito; na época me pareceu uma idéia e tanto, lembro que meu pai virou e disse: "Mas Direito, minha filha? Vá fazer algo decente." Porque ser advogada não era uma coisa decente. Mas enfim, aqui estou. Parei um tempo, fiz um tempo de Jornalismo(no bar em frente a faculdade...) e depois, voltei pro Direito. Porque quando é verdadeiro, é, né? E agora meu pai acha decentíssimo(Negão, te amooooo!).

E agora, em reta final eu chego a conclusão de que eu não sei nada. Mas não chega a ser aflitivo, porque, sim, é o que eu escolhi, mas não é como se a minha vida se resumisse estritamente a isso. Mesmo porque resumir a vida somente ao curso superior é deprimente. E no final, tudo dá certo. Acho... hahaha!

Lembrei de um outro amigo que dizia que o importante mesmo não era saber sobre o que você faz, mesmo porque é aborrecido alguém que só sabe falar sobre a profissão. Dizia que o que fazia a diferença mesmo era cultura superficial, saber conversar sobre um pouco de tudo. Me lembro de um exemplo muito engraçado que ele usava pra impressionar as menininhas: entendia tudo de licores, porque licor é bebida essencialmente feminina. E eu ria... "Pô, licor?? Homem tem que entender de vinhos, uísque, cachaça, sei lá, mas licooor???". Ríamos muito disso. Mas segundo ele, a tática costumava funcionar. Eu sei que nunca tentei isso com rapazes. Mas sinto saudades das nossas conversas aleatórias de cultura superficial e afins.




E me reapaixonei pelo Ben Harper. Meu Deus, vai cantar bem assim lá no Caribe!





Falando em Ben, Jimi, o gato, quebrou o fone de ouvido do meu mp3 player. Aliás, o Jimi é um distúrbio felino. Ele se comporta muito bem com os outros, uma gracinha, ronrona pra todo mundo, se esfrega e faz todo tipo de estripulias. Mas... estraga tudo que é meu, é incrível... quebra minhas coisas, faz xixi nos meus sapatos(principalmente naquele que eu acabei de comprar e usei só uma vez...), é uma loucuraaa! E ai de quem colocar a mão nele... afinal de contas ele é o gato do meu pai. E ele aturava meus dois outros gatos numa boa(mas nenhum deles fazia terrorismo com as coisas dele), então tenho que ter paciência com o Jimi. Afinal de contas, ele ainda é um felino bebê. E lindo, lindo:




















O único problema é que ele me tornou menos autista sem fone de ouvido. Era tão bom desligar do mundo e ficar cantando que nem tonta. Mas nada que outro fone não resolva.

E pra encerrar: ouçam Ben Harper. Ai, ai...

2 comentários:

  1. "Vá fazer algo decente", essa reação foi boa! Aposto que seu pai já teve aborrecimentos com advogados alguma vez na vida! : D

    E homem precisa entender de licores, é? Então tô f*. Não entendo necas.

    E... que bicho te mordeu, hein? Ultimamente deu a escrever mais e com freqüência? Teria a Mari redatora despertado da hibernação? ; )

    ResponderExcluir
  2. Anônimo9:01 AM

    Perdao, mas essa foto me deu fome!!! Beijos menina que eu gosto tanto de ler...

    ResponderExcluir